Quinta de Arcossó: vinhos de sabores ancestrais para “prolongados fins-de-boca”

Na Quinta de Arcossó, na região de Trás-os-Montes, fervilha um projecto vitivinícola de produção inteiramente artesanal, com uma “enologia minimalista” que tira partido de conhecimentos que vêm do tempo dos romanos. E alguns dos seus melhores vinhos estão à venda na Virgu Wines!

A Quinta de Arcossó é uma propriedade localizada na Ribeia de Oura, uma micro-região na região de Trás-os-Montes que tem uma história de amor com os vinhos desde o tempo dos romanos. Durante o Império Romano, era chamada de Vitis-Agrum, ou seja, campo ou terra de vinho. A vinha que dá origem à marca Quinta de Arcossó carrega o sabor desse conhecimento ancestral, resultando em “vinhos únicos, repletos de aromas complexos, rematados por densos e prolongados fins-de-boca”.

O projecto é impulsionado por Amílcar Salgado, o proprietário da Quinta de Arcossó desde 2001, que tratou da sua recuperação vitivinícola que estava abandonada desde 1987. Apostou, assim, na reestruturação da vinha, focando-se na produção de uvas da mais alta qualidade e no respeito pelo solo e pelo clima da região, não deixando de tirar partido da herança que a família Pizarro Montalvão Machado, com ligações aos conquistadores da América Latina, tinha deixado na zona.

Para este filho da terra, a Quinta de Arcossó foi “a concretização de um sonho de criança”. Um sonho que passa por uma produção inteiramente artesanal, com uma “enologia minimalista” que aposta na qualidade e em manter o palato próprio das uvas. Para permitir “saborear a região” através dos vinhos, como diz Amílcar Salgado.

A Quinta de Arcossó procura transformar vinho ancestral feitos por camponeses e para camponeses “em vinho de excelência”, focando-se na “harmonia perfeita entre a natureza e o homem”, segundo se salienta na apresentação do projecto. Com uma enologia de baixa intervenção, todos os vinhos tintos da propriedade situada em Arcossó, em Chaves, são transformados com pisa a pé. Já os brancos e o rosé resultam de uma vindima realizada “antes do nascer do sol”, o que permite salvaguardar todas as características das uvas, nomeadamente os aromas e a acidez que podem ser alterados pelo calor. Estratégias que permitem “exprimir todo o potencial das uvas”.

Como resultado, a marca apresenta “vinhos únicos, repletos de aromas complexos, rematados por densos e prolongados fins-de-boca”. O Bastardo e o Grande Reserva, ambos estagiados em tonéis centenários de madeira de castanho, são as grandes estrelas da marca, incluindo os melhores lotes de vinho, fruto de processos requintados e de fino esmero em cave. Mas até a linha de vinhos comercializada sob o nome de Padrão dos Povos, que se apresenta como menos ambiciosa e a um preço mais acessível, tem muita qualidade.

Já o vinho Quinta de Arcossó Superior é definido como uma obra de arte digna da “mais Alta Joalharia”, com a escolha das uvas a ser feita manualmente, bago a bago, e a fermentação a decorrer em barricas de madeira nobre.

Este projecto vitivinícola é um óptimo exemplo da qualidade dos vinhos de uma região que não tem sido devidamente aproveitada. Se ainda não provou os vinhos Quinta de Arcossó, está na hora de o fazer!

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